quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fernanda Souza e Rayssa.


Fim do tráfico de africanos
Em 1850 a Lei Eusébio de Queirós proibiu novamente o comércio de escravos africanos para o Brasil. A primeira Proibição datava de 1831, mas o tráfico continuou de forma ilegal.
O governo britânico passou então a pressionar o governo brasileiro, inclusive com ameaças militares, para que se cumprisse a lei de 1831 e acabasse o tráfico negreiro. o governo brasileiro alegava não ter condições de cumprir a lei, por resistência de traficantes e latifundiários. assim, o contrabando de escravos africanos mantivera-se ainda por quase 20 anos. mesmo após a lei de 1850, o tráfico internacional continuou clandestinamente por cerca de 5 anos, mais o numero de escravos trazidos foi muito menor.
O fim do tráfico transatlântico liberou muito dinheiro - até então usado na compra de escravos -para ser aplicado em outros setores na economia, como a vinda de imigrantes e a instalação de indústrias.
A partir de 1850, o tráfico negreiro interno cresceu. por meio desse comércio, os produtores de carne das províncias do sul e de algodão e açúcar do Nordeste venderam milhares de escravos para os fazendeiros de regiões em expansão no centro-sul, como as areas cafeeiras de São Paulo.

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