quarta-feira, 13 de julho de 2011

Igrejas de ouro preto / Isadora Souza



Sua construção ocorreu entre 1766 e 1772 e a igreja era freqüentada pela aristocracia de Vila Rica. Participaram de sua ornamentação Aleijadinho, Manoel da Costa Ataíde, entre outros artistas de renome. A decoração deste templo mostra toda a elegância do período barroco-rococó da arte colonial mineira. Suas obras foram arrematadas por José Pereira dos Santos e Manuel francisco lisboa, pai do grande mestre Aleijadinho, que foi o responsável pelo risco elaborado em 1766. Provavelmente, foi sua última grande obra, pois veio a falecer um ano depois. “Por ser irmão da ordem, cobrou apenas 50 oitavas de ouro pelo seu trabalho” (Adalgisa A. Campos). Acredita-se que seu filho, anos mais tarde, fez modificações neste risco. Entre 1767 e 1769, o também arrematante, João Alves Viana, executou grande parte da obra de alvenaria comum e cantaria de portas e janelas. A primeira etapa da obra foi a capela-mor, mantendo parte da velha capelinha de Santa Quitéria que, em 1771, já estaria demolida. Pórtico, lavatório da sacristia e arcos do coro foram arrematados por Francisco de Lima Cerqueira e, em 1780, estavam concluídos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário